terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Breve história da hotelaria pelotense

        
         A palavra mais adequada para expressar o propósito deste trabalho não é hotelaria, pois, esta palavra tem sua datação a partir do ano de 1981 e trataremos aqui de tempos mais remotos; no entanto, é a palavra com maior abrangência e que melhor compreende nossa proposta. O termo hospedaria, cuja datação é do ano de 1567, lembra hoje albergaria ou pousada, além de parecer e soar como uma expressão em desuso, portanto entenda o leitor o emprego de uma palavra moderna para falarmos do passado.
         É importante ressaltar que a palavra hospedaria, por sua vez, nos remeteria a falar de outras atividades que, sem o serem, desempenharam no passado a função de hotel, bastando lembrarmo-nos das bodegas, tabernas, tavernas ou tascas que hospedavam tanto prostitutas quanto viandantes.
         Exposto o objeto do qual trataremos, vejamos a seguir a nossa Breve história da hotelaria pelotense.
         A história da hotelaria em Pelotas começa no ano de 1843. Ano de fundação do primeiro estabelecimento, sob a razão social de Santiago Prati & Cia., embora disto não tenhamos encontrado apoio documental, nem mesmo nas Atas da Câmara Municipal de Pelotas.
         Esta afirmação é baseada nos reclames posteriores encontrados na imprensa, bem como em outras formas de anúncios divulgados, certamente fornecida pelos seus proprietários que diziam, ainda, ser este o estabelecimento mais antigo do Brasil no gênero.
         No dia 6 de setembro de 1854, à noite, a banda de música do batalhão de guardas nacionais de Pelotas foi à porta da Câmara Municipal, onde executou o hino nacional [Hino da Independência], acompanhado de canto, com letras do Sr. Antônio José Domingues, percorrendo depois algumas ruas da cidade, recolhendo-se após ao Hotel Aliança, onde estava à espera um opíparo banquete, por subscrição promovida no mesmo batalhão pelo comandante Sr. tenente-coronel Eliseu Antunes Maciel,o qual “teve a delicada lembrança” de convidar alguns estrangeiros, para tomarem parte no “regozijo de que se achavam repletos os corações nacionais”.
         Do Hotel Aliança, saiu à banda e demais convivas a percorrerem novamente as ruas, tocando a “alvorada do grande dia”.
      
   Não conseguimos apurar se o Hotel Aliança desde sua instalação funcionou na Rua São Miguel [atual 15 de Novembro] ou para ali se transportou no ano de 1860, data que temos certeza já estar ali funcionando, pois, para tal, apontam não somente anúncios neste sentido, bem como o Almanack para o anno de 1862, publicado em Pelotas, por Joaquim Ferreira Nunes na tipografia à Rua da Igreja [atual Anchieta] nº62.

         É também neste mesmo Almanack que vamos colher outras informações sobre os hotéis existentes na cidade, pois, diz-nos este no item Hotéis, existirem três, quais sejam: o de Cezario Adolfo Botelho, à Rua da Igreja [Anchieta], o de Ramy & Irmão, à Rua das Flores [atual Andrade Neves], e o de Santiago Prati & Cia. [nome de fantasia Hotel Aliança], à Rua São Miguel [atual 15 de Novembro].
         O jornal O Tempo, nº 6, de 12 de junho de 1871, publicava à página 4 um anúncio do Hotel do Universo, de propriedade dos Srs. Teixeira & Oliveira, no qual participavam estes ao respeitável público que, à Rua da Igreja [Anchieta], esquina Rua da Palma [General Neto], no sobrado do Ilmo. Sr. coronel João Simões Lopes, acabavam de abrir um hotel, onde se encontrariam espaçosos e arejados quartos para hóspedes, salas para famílias, bilhar, etc.; recebiam encomendas para fora, pensionistas, mesa redonda [reuniões], etc., etc.
         Os infraescritos, não tendo poupado despesas para apresentarem um hotel digno desta importante cidade, esperavam merecer a proteção deste respeitável público e dos Srs. viajantes.
         A entrada para o hotel era pelas duas ruas: Igreja e Palma.
         Inaugurado no ano de 1871, o Hotel do Universo permaneceu em atividade até meados do ano de 1875, quando então o coronel João Simões Lopes cedeu, gratuitamente e pelo prazo de um ano, os magníficos e vastos salões térreos do prédio onde funcionara o hotel, para a instalação da Bibliotheca Pública Pelotense.


        Neste mesmo ano de 1875, aos 24 dias do mês de agosto, chega-nos a notícia da existência de outro hotel em Pelotas, graças ao fato de, naquela noite, uma “preta” escrava, que estava indo a serviço de seu senhor, ter sido, de repente, atacada pelas dores do parto, e ter dado à luz uma criança em plena Praça Pedro II [Praça Coronel Pedro Osório], próximo ao hotel do Sr. Bernardino José Monteiro, pouco aquém do Mercado Público.
         Outro hotel que tomamos conhecimento através de anúncio divulgado na imprensa, em fevereiro de 1876, é o Hotel Club Pelotense, localizado à Rua Voluntários que prometia, a quem tivesse vontade de tomar cerveja de barril da marca Bass, em copo, pelo custo de 240 réis. 
         Segundo o Mapa demonstrativo das penas d’água instaladas pela Companhia Hidráulica Pelotense até junho de 1877, apenas 1 dos hotéis existentes na cidade, até aquele período, instalara tal melhoramento; a pena era de bitola ¾ e, no Mapa, não constava o nome do hotel.
         Dia 30 de março de 1878, foi inaugurado o Hotel Central, próximo ao Teatro, no prédio onde funcionara a Câmara Municipal.
         Aquele estabelecimento encontrava-se instalado com muito gosto e dispunha de numerosas acomodações para hóspedes.
         Os proprietários do hotel, Srs. Oliveira & Cia., bastante conhecidos na cidade, onde gozavam de merecida e boas reputações, procuraram dotar aquele novo estabelecimento de todas as condições que poderiam desejar em uma casa daquele gênero.
         O serviço era esmerado, dispondo de perfeitos cozinheiros e pessoal habilitado, recebendo hóspedes e fornecendo comida a preços módicos.
         Ao público, o Jornal do Commercio recomendava o hotel.
         Ainda que até o presente momento seja apenas especulação, acreditamos tratar-se do mesmo Sr. Oliveira, ou ambos os sócios, que do ano de 1871 ao  de 1875 haviam instalado o Hotel do Universo no prédio da Rua Anchieta esquina General Neto, propriedade do Sr. coronel João Simões Lopes e  que dera lugar à instalação provisória da  Bibliotheca Pública Pelotense.
         O Diário de Pelotas de 29 de dezembro de 1880, reproduzindo em suas páginas umas impressões de viagem do redator da Gazeta de Porto Alegre, diz-nos a certa altura que em Pelotas: “Há três grandes hotéis: Aliança, Universo e Brazil”, que todos forneciam acomodações aos hóspedes, bem como tinham fama de servirem bem aos fregueses.
         Particularmente, afiançava ele o Hotel Aliança, onde “Santiago Prati mantinha ilesas” as tradições de mais de trinta anos.    
         Considerando o fato de o jornalista porto-alegrense ter feito referência, dentre os três “grandes hotéis” ao Hotel do Universo, é possível supormos se tratar do Hotel Central, que há pouco fora inaugurado, próximo ao Teatro Sete de Abril, e que em sua recente instalação, apesar da troca de nome, conservara objetos de cama e mesa com o antigo nome ou os seus proprietários resolveram mantê-lo, apesar da nota na imprensa, quando de sua abertura à Praça D. Pedro II.
         Quanto ao Hotel Brazil, de Perez & C., também inaugurado no ano de 1878, à Praça Pedro II, junto ao Teatro Sete de Abril e à estação dos bondes, era um estabelecimento, segundo seus proprietários, montado a capricho e que estava nas condições de atender, sem receio de concorrência, a todas as exigências do respeitável público.
         Almoços, ceias e banquetes com serviço inexcedível.

         Quartos e salas preparados com rigoroso esmero, banhos a qualquer hora, carros e cavalos à disposição dos Srs. hóspedes, e cocheira com todos os acondicionamentos.
         Preços diários para cada hóspede: com vinho, 3$000; sem vinho, 2$500.
         Não muito depois de inaugurado pelos Srs. Perez & C., foi o Hotel Brazil adquirido por Antônio Scotto. Este, no ano de 1880, anunciava a grande reforma que, “esse bem montado estabelecimento, hoje o primeiro em seu gênero, que há bastantes anos se acha fundado e agora sob a direção de seu proprietário Antônio Scotto”, acabava de sofrer com a aquisição que fizera do palacete da Sra. D. Elvira S. Juan, contíguo ao edifício primitivo.
         O Hotel Brazil, segundo seu novo proprietário, reunia todas as condições necessárias para ser considerado o primeiro da cidade, possuía espaçosos quartos e salas para hóspedes e famílias.
         Dispondo também de um excelente caramanchão, onde seus fregueses poderiam saborear os bons petiscos, para os quais tinha um bom adepto da arte culinária, a fim de não haver razão de reclamações.
         Os preços? Eram os mais cômodos possíveis. 
         Mas, nem tudo era petiscar à sombra do caramanchão. Dia 14 de março de 1881, pela manhã, teve prova disso o ator Simões quando, ao penetrar no quarto que ocupava no Hotel Brazil, encontrou arrombada uma pequena mala de couro que continha dinheiro e objetos de valor.
         O ator imediatamente chamou o proprietário do hotel, o Sr. Antônio Scotto, e, juntos, verificaram que tinha sido subtraída da mesma mala a quantia de 5:900$ [cinco mil e novecentos réis].
         Comunicado o fato ao subdelegado do 2º distrito, o Sr. Rozauro Zambrano, foram dadas as providências necessárias para o descobrimento do audaz gatuno.
         O proprietário do hotel, querendo salvaguardar a sua responsabilidade e a credibilidade de seu estabelecimento, requereu ao subdelegado Zambrano para proceder a uma minuciosa busca nas bagagens de seus empregados e nos quartos dos hóspedes, visto que estes também o consentiram.
         Efetuada a busca com as formalidades da lei, e nada tenha sido encontrado, passaram a proceder do mesmo modo em uns quartos em que residiam o cozinheiro e uma criada do mesmo hotel, resultando nada ser encontrado que provasse criminalidade.
         Supuseram então que o gatuno tivesse entrado por uma janela, que sempre estava aberta, pois a chave do quarto ficava em poder do Sr. Scotto.
         A autoridade continuaria as averiguações.
     
    E é também o Hotel Brazil o palco da fuga de um pardinho, quase branco, de 18 anos de idade, cozinheiro, de nome João, de propriedade do cadete Lourenço Bordaguerri, que estava alugado ao hotel.

         Constava dia 14 de junho de 1882, ter sido visto lá para os lados da Luz, e a quem o agarrasse e entregasse “nesta cidade”, seria gratificado.
         Protestava seu proprietário a quem o acoitasse.
         Dia 19 de janeiro de 1883, à tarde, um pardo de nome Ernesto ofereceu a um empregado do Hotel Brazil, à Praça Pedro II, um sobretudo novo.
         Como o preço fosse por demais convidativo e como oferecia desconfiança o vendedor, que já era por demais conhecido no hotel, comunicou aquele empregado o fato ao Sr. subdelegado tenente Eliseu Ribas.
         Ernesto, ao ser interrogado, declarou ingenuamente que não só tinha roubado o sobretudo em questão, como outras roupas e objetos que conservava em seu poder.
         À vista de tanto desenvolvimento, o Sr. subdelegado mandou o hábil prestidigitador para a cadeia civil.
         O Diário de Pelotas de 24 de fevereiro de 1884 divulgava em suas páginas os dados estatísticos de Pelotas, levantados no ano anterior, onde é visto que a cidade possuía 5 hotéis sem, no entanto, serem nominados.
         Noticiava o Nacional dia 25 de maio de 1891 que, do corredor do Hotel Aliança, os gatunos furtaram na noite do dia 23 um pequeno caixão contendo livros e miudezas, pertencente ao Dr. Pedro de Alcântara Souza Gouvêa, médico do exército, de passagem por Pelotas.
         Os larápios, depois de verificarem o que continha o caixão, o abandonaram na calçada junto ao gradil da Praça Regeneração, onde foi encontrado, por um empregado da Companhia do Gaz, que o entregou a polícia.
         O audaz gatuno não fora descoberto.
         Informava o Diário Popular, de 23 de agosto de 1892, que estivera bastante concorrido o ato de inauguração da Confeitaria Pariz, sita à Praça Regeneração, junto ao Hotel Brazil.
         Durante algumas horas tocou, naquele ato, uma banda de música.
         O estabelecimento estava bem montado e servido de um pessoal ativo e amável.
         Dispunha de excelentes bilhares, piano e uma variedade interminável de líquidos e doces.
         No gênero, era uma casa excelente, bem organizada e de acordo com os créditos da cidade.
         Pertencia a Confeitaria Pariz aos “estimáveis cavalheiros” Srs. Dominguez e Ruiz, os quais gozavam de muitas simpatias entre os pelotenses.


Prati & Gotuzzo: pioneiros da hotelaria pelotense

         Santiago Prati e Thomaz Gotuzzo, dois membros da colônia italiana, fundaram no ano de 1843, sob a razão social de Prati & C., o primeiro hotel de Pelotas: o Hotel Aliança.
         Thomaz Gotuzzo faleceu em 30 de junho de 1874, sendo então substituído na sociedade por seu filho, Sr. Caetano Gotuzzo.
         O estabelecimento continuou sob a firma de Santiago Prati & C., até 11 de julho de l8.., data em que falece o outro fundador.
         É então alterada a razão social para a de viúva Prati & C., constituída por D.Thereza Gotuzzo Prati e o Sr. Caetano Gotuzzo.

         Dona Thereza Prati retirou-se da sociedade no ano de 1899, sendo substituída por seu genro Sr. José Francisco Agroflogio.
         Instituindo-se a nova firma Gotuzzo & Agroflogio, que subsistiu até 1901, ano de falecimento do sócio José Francisco Agroflogio.
         A partir da morte do sócio Agroflogio, ficou o Sr. Caetano Gotuzzo [pai do pintor Leopoldo Gotuzzo] como único proprietário do Hotel Aliança.
         Teve o hotel como escriturário geral, por longos anos, o Sr. Harold Netto Gotuzzo e, como gerente o Sr. Saverio Graziadio, dirigindo um pessoal qualificado em todos os setores, o que em muito contribuiu para o alto conceito que gozava o estabelecimento.


Um momento do Sr. Santiago Prati na vida da cidade

         Por ocasião da inauguração da ponte do Passo dos Carros, dia 3 de junho de 1877, chegando à comitiva junto a esta, por volta das 11 horas, destacavam-se as bandeiras brasileira, portuguesa e italiana.
         A corporação da câmara, a pedido do empreiteiro Sr. Carlos Zanotta, percorreu a ponte em dois carros.
         Na passagem, foram levantados vivas à Câmara Municipal e ao construtor da ponte Sr. Carlos Zanotta, que foi, depois de minuciosamente examinada, considerada na conformidade do contrato tanto em solidez quanto em elegância.
         Entre os saudados no ato de abertura da ponte ao trânsito público, estava o Sr. Santiago Prati e sua família.
         Depois do ato e das homenagens embarcaram, os membros da câmara, convidados e a banda marcial da sociedade Recreio Pelotense, seguindo para o Capão do Leão, onde, na casa de negócio do Sr. Santiago Prati, foi oferecido por este alguns finos líquidos e improvisado um baile, dançando-se algumas contradanças, polcas e valsas.
         Ao cair da tarde, retiraram-se todos para a cidade, satisfeitos pelo bom acolhimento e tratamento que haviam recebido, não só do empreiteiro Sr. Carlos Zanotta, como do “honrado cidadão italiano” Sr. Santiago Prati e sua esposa D. Thereza Gotuzzo Prati.


A grande reforma do Hotel Aliança

         Por volta de final de março de 1916, ultimaram-se as obras que, há meses, vinham sendo feitas no Hotel Aliança, e que completavam o grande projeto de reformas que resolvera levar a efeito o Sr. Caetano Gotuzzo.
         Com a reforma ficou o Aliança, pelo menos na época, sendo em seu gênero o estabelecimento que maiores comodidades oferecia aos forasteiros e ao público.
        

Antes dos melhoramentos concluídos em março de 1916, o Aliança já recebera outros, não muito comuns em hotéis, como sejam os da instalação de aparelhos telefônicos e canalização de água em todos os quartos e outras dependências.

         Com tais facilidades, suprimento da água e o telefone, ali à mão, permitiam aos hóspedes, sem ausentarem-se de seus quartos, falar para toda a cidade, com Porto Alegre, Rio Grande, Jaguarão e outras localidades até onde se estendessem as linhas da Cia. Rio-Grandense.
         Há esse tempo também, foi o Aliança dotado de iluminação elétrica farta, para a qual fizera dispendiosa instalação própria.
         Em 1916, a iluminação era fornecida pela companhia Luz e Força e fora bastante ampliada.
         Constava da reforma uma completa e custosa instalação de esgotos, que fora confiada aos engenheiros Srs. Gastal & Cia.
         Com esse serviço, completavam-se as excelentes condições de higiene do estabelecimento, facilitando o aumento dos water closets [recintos com vaso sanitário e lavabo], para homens e mulheres, tanto na parte térrea, quanto no pavimento superior.
         Outros banheiros também foram construídos, oferecendo sua instalação melhor bem estar, pois o material e utensílios empregados eram de primeira linha.
         Lavatórios e pias eram  encontrados a cada passo facilitando seu uso aos hóspedes.
         Por sua vez, o grande salão e todos os quartos sofreram sensíveis reformas, resultando em agradável perspectiva e conforto.
         Cozinha e copa também mereceram especiais cuidados, passando por quase radical transformação, aparelhadas perfeitamente para as suas funções, dentro do mais rigoroso asseio.
         Completando as reformas por que passou o Hotel Aliança, entre os anos de 1915 e 1916, foi feita a pintura geral do prédio, tanto interna quanto externamente.
         O trabalho foi executado pelo Sr. Arthur Abreu, que, com seus auxiliares, desempenhou-se perfeitamente da empreitada que lhe fora confiada, pois a pintura dos quartos, toda ela diferente, bem como dos corredores, escadas, área e outras dependência, ficou em alto estilo.
         A variedade dos tons empregados e a diversidade das guarnições provocaram uma agradável impressão.
         Com todos esses melhoramentos, o Hotel Aliança era, naquele momento, um estabelecimento digno de figurar entre os melhores hotéis do país, sendo de lastimar tão somente que sua estrutura física não tivesse capacidade de “corresponder ao constante aumento de hóspedes e ao crescente desenvolvimento da cidade”.




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Acervos consultados: CDOV – Bibliotheca Pública Pelotense e A. F. Monquelat.
Fotos: Acervos de Eduardo Arriada e A.F. Monquelat
Revisão de texto: Prof. Jonas Tenfem
Tratamento de imagens: Raquel Balbinoti




7 comentários:

  1. Meu caro Monquelat! Estou fazendo um trabalho sobre os antigos hotéis de nossa cidade e gostaria de saber como se chamava um pequeno hotel, que existiu na rua 7 de Setembro (entrada), esquina calçadão da Andrade Neves, na parte superior do prédio onde funcionou a Feira Carioca, em diagonal ao antigo Bule Monstro. Pelo que sei, teria pertencido ao pai do José Alam, grande futebolista áureo-cerúleo da bola pesada, há pouco tempo falecido. Carlos

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  2. Meu caro Anônimo (Carlos), o Hotel era, segundo me consta, o Hotel Grindler, que ficava na parte superior da Casa Sholberg, caso queiras tenho foto. Abraço.

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  3. Prezado Monquelat
    Sou artista Plástica e curadora de arte. estou criando um espaço de arte no interior da Galeria ZABALETA. Soube que ali fora o antigo Hotel Aliança portanto escolhi este o nome para a Galeria URBANA Aliança. Gostaria de convida-lo em breve para a inauguração deste novo espaço de arte.
    abraços
    Norma Alves

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  4. Muito grato pelo pré convite Norma, e assim que tiveres a data da inauguração da Galeria URBANA Aliança me avisa, que estarei presente. Abraço.

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  5. Faço faculdade de Hotelaria e foi um prazer visitar, através de tua pesquisa, um pedaço da história de Pelotas. Certa vez me falaram que um dos primeiros "hotéis" de Pelotas, ou melhor hospedaria, teria sido naquelas casas antigas em frente a praça da alfândega (na mesma calçada da Cotada) no Porto.

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    1. Magale, boa noite. Ouvi essa história de que, por ali, teria havido uma hospedaria .ou hotel de nome Paris, mas não há, que eu saiba, a menor prova documental de tal fato, e olha que venho pesquisando os hotéis de Pelotas desde muito tempo, devo ter coletado informações de mais de 100 hotéis existentes por aqui, dentre eles uns dois ou três com o nome de Paris, mas bem posteriores ao ano de surgimento do Hotel Aliança, portanto...

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  6. Gostei demais deste Blog. gostaria de seguir, mas não encontrei o ícone para seguir. As publicações são ótimaas, obrigada.

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